Até que, há uma semana, me chamaram para jantar. Tá bom, vai. A sugestão foi minha.
Eu explico: estava de férias na praia. Conheci um moço que parecia fofo. Viajava com o filho e sua mãe (mãe do moço, não da criança, veja bem). Não dei muita bola. Afinal, bom moço, sabe como é...
Mas nao é que o moço puxou papo? Elogiou meus olhos (meus olhos?!), disse que eu não devia ficar sozinha (eu ficaria sozinha a essa altura da viagem). Sorri amarelo. E disse: vamos jantar então. Mas pensei: vai ele, filho e avó, né?
Poizé, de noite, o moço bateu na minha janela (confesso que estava de banho tomado e pronta). E fomos jantar. Já na saída da pousadinha, ele oferece o braço. Pensei: bom moço e cavalheiro? Não vou gostar. Mas... A essa altura, resolvi dizer sim!
Dei o braço e fomos papeando até o restaurante. O moçoera de atitudes "machas", sabe? Pega na mão mesmo. Olha mesmo. Até que o primeiro beijo foi inevitável. Detalhe: isso tudo antes mesmo de o prato chegar.
O jantar foi bom, o vinho estava ótimo (mas acho até agora que o malbec não combinava com o lagostim), os beijos cheios de vontade. Depois, passeio na vila, paradinha estratégica no posto de conveniência e seguimos para a pousada. Vou poupar vocês dos detalhes.
Eu já estou de volta à minha residência.
Não sei se namorico de férias sobe a serra. Mas tem me rendido torpedos diários de saudade e um encontro marcado para a próxima semana (por coincidência, viajo para a cidade natal dele daqui uns dias). Depois disso, a gente vê o que faz...